terça-feira, 18 de agosto de 2009


" Não importa se a estação do ano muda... Se o século vira, se o milênio é outro. Se a idade aumenta... Conserva a vontade de viver. Não se chega a parte alguma sem ela."
Fernando Pessoa

Envelhecimento também pode trazer felicidade

A maioria das pessoas fica mais feliz quando envelhece, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade.
Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida, já que os idosos tendem a aproveitar ao máximo o tempo que resta e sabem como evitar situações que os fariam sentir tristeza ou estresse.
O estudo pediu que voluntários com idades entre 18 e 95 anos participassem de experimentos e mantivessem um diário sobre seu estado emocional. A pesquisadora Laura Cartensen, da Universidade de Stanford, descobriu que as pessoas mais jovens ficavam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas.
Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções. "Com base neste trabalho, sabemos que as pessoas mais velhas sabem que o tempo delas está cada vez mais curto. Elas querem aproveitar ao máximo, então evitam situações que os farão infelizes", explica a psicóloga Susan Turk Charles, especialista no assunto.
"Elas também tiveram mais tempo para aprender e compreender as intenções dos outros, o que os ajuda a evitar essas situações de estresse."

"Experiência positiva" - O chefe de políticas públicas da organização britânica Age Concern, Andrew Harrop, disse que o estudo traz boas notícias. "Para muitas pessoas, a velhice representa medo e preocupação. Muitos jovens assumem que envelhecer é um processo que inevitavelmente vai trazer doença, fragilidade, menos independência. No entanto, isso está longe da verdade em muitos casos", diz ele.
"Muitos idosos levam vidas ativas e saudáveis, enriquecidas pela experiência e o aprendizado". Para Harrop, a pesquisa mostra que os mais velhos ainda têm contribuições importantes a fazer para a sociedade. "O estudo é um de muitos que provam que a velhice pode ser uma experiência extremamente positiva na vida humana."

Fonte: http://www.jornaldeuberaba.com.br

Idosos são minoria entre os casos da nova gripe, mostram estudos.

Doença infecta mais crianças e mata mais jovens adultos.

A taxa de mortalidade da gripe A (inicialmente chamada de "gripe suína") é semelhante ao de uma gripe comum, mas uma coisa tem intrigado os médicos que acompanham a evolução da pandemia. O vírus parece, até o momento, atingir menos aqueles que os especialistas esperavam ser as suas maiores vítimas: os idosos.

A maior parte das mortes pela doença tem ocorrido em jovens adultos, segundo dois estudos separados -- um encomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e realizado por cientistas britânicos e outro feito por pesquisadores americanos e mexicanos. O G1 conversou com um dos autores do primeiro estudo, que foi divulgado no dia 19 na revista especializada "Science". O segundo trabalho foi publicado nesta segunda-feira (29) no "New England Journal of Medicine".

Sempre que surge um novo vírus de gripe, os sistemas de saúde alertam sobre os riscos para os mais velhos. Ao lado das crianças menores de dois anos, as pessoas de mais idade são, em geral, as principais vítimas fatais desse tipo de vírus e também quem sofre mais com complicações respiratórias. É por isso, por exemplo, que o Ministério da Saúde oferece vacina contra a gripe comum para maiores de 65 anos gratuitamente todos os anos.

A gripe A, no entanto, foge à regra. “Uma das coisas que mais chamam a atenção neste vírus é que, ao contrário da gripe sazonal, ele não tem infectado tanto as pessoas mais velhas”, explicou ao G1 o infectologista Christophe Fraser, do Imperial College, de Londres – coautor do estudo da OMS. “A maioria das infecções atinge crianças e a maior parte dos óbitos ocorre em jovens adultos”, afirma Fraser.

Isso não significa, é claro, que os idosos são imunes à gripe. Há casos de pessoas mais velhas infectadas, mas eles são minoria. A vigilância e os cuidados precisam ser mantidos, principalmente por que a gripe comum e a nova gripe são prevenidas da mesma maneira e a gripe comum tem mortalidade alta entre os mais velhos.

É difícil obter números fechados sobre as mortes, por que a doença segue avançando e os cientistas conseguiram analisar até agora apenas os números iniciais da pandemia. Mas os dados levantados por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, e do Ministério da Saúde do México mostram a mesma coisa do estudo da OMS: a maior parte das mortes ocorreu entre pessoas com idades entre 5 e 59 anos – 87% dos 2155 casos de contaminação (com 100 mortes) levantados pelo grupo. Para comparação: apenas 17% das mortes por gripe comum entre 2006 e 2008 foram de pessoas nessa faixa etária.

A equipe da universidade americana levanta a possibilidade dos mais velhos estarem mais protegidos por terem sidos expostos na infância ao vírus da pandemia de 1957. Nada disso, no entanto, foi comprovado.

Cuidados

Todas essas incertezas sobre os perigos da nova gripe fazem os médicos ressaltarem a importância de se manter a vigilância. “É preciso enfatizar que a idade das pessoas que faleceram deixam claro que este vírus é bem diferente do da gripe sazonal e que ainda é muito cedo para complacência. Com certeza é um vírus bem menos severo que aquele de 1918 [da Gripe Espanhola], mas ele pode provar que é bem mais preocupante que a gripe comum se continuar a se espalhar”, afirma Fraser.

Fonte: http://intertvonline.globo.com/rj/noticias

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

NOSSA IDOSA!!

COM A PROFESSORA LÚCIA BERNARDES

TIDIR NOTA 100!!!