segunda-feira, 4 de maio de 2009

Fitoterápicos

Valeriana officinalis

Planta possuindo uma enorme raiz e um curto rizoma, que dá origem a um caule anguloso com folhas opostas e penatissectas. O caule termina num corimbo de pequenas flores brancas ou avermelhadas. O fruto é um aquênio com coroa. A espécie está difundida na Europa, Ásia e América. É uma planta medicinal muito antiga, como é recordado pelo seu nome científico, derivado do latim valere, ter saúde.

A valeriana é cultivada nos campos. No segundo ano, são arrancadas as raízes, que são limpas, lavadas rapidamente (sem pelar nem raspar), cortadas, se necessário, e postas a secar brevemente, a 35°C no máximo. É somente ao secar que a raiz adquire o seu odor penetrante, que perturba os gatos mesmo à distância.

A raiz seca contém 0,5 % a 1 % de óleo essencial rico em pineno e canfeno, alcalóides, ésteres de ácidos orgânicos, ácido valérico e isovalérico, taninos e sucos amargos.

Os remédios à base de valeriana atenuam a irritabilidade nervosa, as perturbações cardíacas de origem nervosa e as cãibras. São usados em caso de depressão nervosa, fadiga, esgotamento intelectual e insônia crônica. Emprega-se freqüentemente o extrato alcoólico que é um sedativo do sistema nervoso.


http://www.medicinageriatrica.com.br/category/psicogeriatria/

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