terça-feira, 9 de junho de 2009

Resenha

SMETHURST, William Serrano. Envelhecimento Ativo: da intenção à ação. Anais do Seminário Quantos Somos e Quem Somos no Nordeste. Recife 2004. pp 150-154.

Biografia:
William Serrano Smethurst
Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade de Pernambuco (1983) e mestrado em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto (2001), título revalidado pela Universidade Católica de Brasília (2006). Atualmente é professor da Secretaria de Educação de Pernambuco e professor assistente da Universidade de Pernambuco. Tem experiência na área de Exercício Físico e Saúde, com ênfase em Gerontologia. Atua nas sub-áreas: aptidão física funcional no envelhecimento, exercício e saúde, educação para saúde no envelhecimento e reabilitação cardíaca.
Resumo:
Envelhecimento Ativo: um Marco Político as bases de um novo paradigma para o enfretamento das exigências atuais e futuras apresentadas pelo processo de envelhecimento em todo o mundo. A OMS sustenta que os países poderão lidar bem com o envelhecimento, desde que os governos e a sociedade civil envidem esforços por políticas e programas que melhorem a saúde, a participação social e a seguridade dos cidadãos em todas as fases da vida. Especialmente nos países em vias de desenvolvimento, ajudar a que as pessoas sigam sãs e ativas enquanto envelhecem, mais que um luxo, é uma absoluta necessidade. À medida que a pessoa envelhece, sua qualidade de vida se vê determinada, em grande parte, por sua capacidade para manter a autonomia e a independência. Esse conceito reveste-se de maior importância em um país como o nosso, em que a população envelhece aceleradamente sem desfrutar, em sua grande maioria, de condições básicas, condições que poderiam proporcionar um envelhecimento bem sucedido e digno. Para que o envelhecimento seja uma experiência positiva, deve vir acompanhado de oportunidades contínuas de saúde, participação e seguridade. Ao final dos anos 90, a Organização Mundial de Saúde denominou esse processo de Envelhecimento Ativo. O termo foi adotado com a intenção de transmitir uma mensagem mais completa que a de Envelhecimento Saudável, bem como reconhecer os fatores, que juntos com a atenção sanitária afetam a maneira de envelhecer dos indivíduos e das populações. Faz-se necessário, portanto, que as políticas e os programas voltados para o envelhecimento possibilitem as pessoas seguirem trabalhando de acordo com suas habilidades e preferências à medida que envelhecem, prevenindo ou retardando as incapacidades e enfermidades. Portanto que com pragmatismo e sensatez na provisão de recursos as sociedades com determinação de planejar e agir podem se permitir envelhecer sem sobressaltos.
Palavras Chaves: Envelhecimento ativo, saúde, qualidade de vida.

“O envelhecimento ativo depende de uma diversidade de determinantes que rodeiam as pessoas, as famílias e as sociedades. Estas determinantes, transversais, infraestruturais e atitudinais, interferem na qualidade de vida de todos os grupos etários, não só das pessoas de idade avançada.” (SMETHURST, 2004, p.151).
“Isso significa que qualquer esforço no sentido de promover o envelhecimento ativo resultará em efetiva melhoria na qualidade de vida de todos. Não se é possível atribuir uma causalidade direta a nenhuma delas; no entanto, um volumoso conjunto de evidências sugere que todas, em interação, são preditoras da qualidade do envelhecimento, tanto ao nível pessoal como das populações.” (SMETHURST, 2004, p.151).
“Uma medida objetiva da condição funcional pode ser obtida através de indicadores de aptidão física.” (SMETHURST, 2004, p.152).

Nenhum comentário:

Postar um comentário