terça-feira, 9 de junho de 2009

Resenha

JOIA, Luciane Cristina; RUIZ, Tania and DONALISIO, Maria Rita. Condições associadas ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. Rev. Saúde Pública [online]. 2007, vol.41, n.1, pp. 131-138. ISSN 0034-8910. doi: 10.1590/S0034-89102007000100018.
Biografia:
Luciane Cristina Joia
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Marília (1996), especialização em atividade motora adaptada pela UNICAMP(2000), em Ativação de processo de mudança na formação superior de profissionais de saúde pela FIOCRUZ (2006) e mestrado em Saúde Pública pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e doutoranda em Saúde Pública pela mesma Universidade (2008) . Atualmente é vice diretora acadêmica,coordenadora da Universidade Aberta da Melhor Idade da Faculdade São Francisco de Barreiras e presidente do conselho municipal do idosos da cidade de Barreiras. Tem experiência na área de Fisioterapia e Saúde Pública com enfase em Epidemiologia e bioestatística
Tania Ruiz
Graduada em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (1974), Mestrado em Saúde Pública pelo Instituto de Nutricion de Centro America y Panama (1975), Doutorado em Medicina Com Concentração Em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1996), Livre-Docente em Epidemiologia da Terceira Idade pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Atualmente Professora Adjunto da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Linhas de Pesquisa: Epidemiologia de Terceira Idade e Ensino Médico. Experiência didática em Epidemiologia.
Maria Rita Donalisio Cordeiro

Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1981) e doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (1995). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia de Doenças Infecciosas, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças respiratórias, endemias rurais, vigilância epidemiológica, aids, dengue e método epidemiológico.
Resumo:
No Brasil o índice de idosos vem crescendo em um ritmo muito acelerado, devido e principalmente a queda na taxa de fecundidade. Para os idosos não basta garantir apenas uma longevidade, más sim uma qualidade de vida, satisfação pessoal e claro a felicidade. É complexo falar dessa satisfação por se tratar de um estado subjetivo, depende de uma comparação entre as circunstancias de vida do individuo e um padrão por ele estabelecido. Dependendo também de como e feita à avaliação que cada indivíduo faz da sua vida, levando em consideração alguns parâmetros que podemos julgar importantes, como interação familiar e social, desempenho físico e exercício profissional. Estudos e pesquisas realizados com idosos mostram quais os pontos principais para uma satisfação com a vida na velhice, destacando-se o bem-estar e a sensação de conforto. Viver cada vez mais é o desejo da maioria das pessoas, podendo numa sobrevida marcada por incapacidade e dependência. O desafio é conseguir uma maior sobrevida, com uma qualidade de vida melhor. Esta qualidade de vida, e a satisfação na velhice tem sido associada à independência e autonomia de cada idoso.
Palavras Chaves: Idoso. Satisfação. Qualidade de vida.

“A satisfação com a vida é um julgamento cognitivo de alguns domínios específicos na vida como saúde, trabalho, condições de moradia, relações sociais, automonia entre outros, ou seja, um processo de juízo e avaliação geral da própria vida de acordo com um critério próprio.” (JOIA, RUIZ E CORDEIRO, 2007, p.132).

“A literatura conceitua de maneira semelhante os termos “envelhecimento bem sucedido”, “envelhecimento ativo” e “qualidade de vida na velhice”, sob o foco de satisfação com a vida.” (JOIA, RUIZ E CORDEIRO, 2007, p.132).

“Realizou-se no ano de 2003 um estudo transversal com indivíduos de idade igual ou superior a 60 anos, moradores do município de Botucatu, SP.” (JOIA, RUIZ E CORDEIRO, 2007, p.132).

“Em resumo, o idoso do município de Botucatu vivia em famílias relativamente pequenas, em residências confortáveis e renda modesta. O índice de alfabetização dos idosos encontrado foi relativamente baixo, ressaltando-se, porém que os idosos com idades mais baixas possuiam maior nível de escolaridade.” (JOIA, RUIZ E CORDEIRO, 2007, p.135).

“No presente estudo concluiuse que a saúde e a independência foram os principais determinantes da felicidade. Outras razões mencionadas pela população estudada foram: sistema de apoio, serem aceitos pela comunidade, afetividade, descrição positiva do casamento e condições familiares que reforçam a percepção do convívio social e familiar.” (JOIA, RUIZ E CORDEIRO, 2007, p.137).

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