quarta-feira, 10 de junho de 2009

Resenha

NASCIMENTO, Roberta Fernandes Lopes do; ARGIMON, Irani I. de Lima; LOPES, Regina Maria Fernandes. Atualidades sobre o idoso no mercado de trabalho. Psicologia.com.pt. Documento produzido Agosto,2006, p. 1 a 7.

Biografia:

Roberta Fernandes Lopes Do Nascimento
Pssui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é mestranda em psicologia - Pós Graduação da Faculdade de Psicologia, Professora - Casa do Psicólogo e psicóloga organizacional e do trabalho - Núcleo Médico Psicológico. , atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia organizacional e do trabalho, avaliação psicológica e acompanhamento funcional. Atua com idosos depressivos e avaliação psicológica na terceira idade.

Irani I. Lima Argimon
Psicóloga. Doutora em Psicologia e Professora da Graduação e Programa em Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS.

Regina Maria Fernandes Lopes
Psicóloga. Especialista em Avaliação Psicológica pala UFRGS e Colaboradora do Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção Psicológica no Ciclo Vital PUCRS.

Resumo:
Devido aos avanços da Medicina a expectativa de vida se aumenta a cada dia, proporcionando aos idosos boas condições físicas e mentais. No Brasil, existe um preconceito em relação ao idoso e o trabalho, devido a nossa cultura, o idoso é visto como incapaz, improdutivo e dependente. Entretando, atráves de trabalhos voltados para a população idosa percebemos uma significantiva mudança, no qual vem demonstrando que os idosos têm muito a contribuir em nossa sociedade. Quando o idoso se sentir útil, produzindo no seu trabalho isso lhe proporcionara uma vida saudável e garantia do seu papel social no meio onde se encontra inserido.

Palavras Chaves: Idoso, Trabalho. Aposentadoria.


“É cada vez maior o número de pessoas que ultrapassam a idade de sessenta anos e, mais que isso, que atingem essa idade em boas condições físicas e mentais. Assim, o objetivo deste estudo é entender a presença do idoso no mercado de trabalho”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.1).

“O idoso com suas potencialidades e limitações, pode ser parte significativa de força de trabalho, em que, mais do que nunca, as questões relativas à carga mental do trabalhador se tornarão mais relevantes do que as associadas à carga física, resgatando o idoso na sua bagagem cognitiva e desempenho”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.1).

“O envelhecimento é um fenômeno que atinge a todos os seres vivos, no caso do homem está relacionado intimamente com as condições de vida e trabalho”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.3).


“Hoje são 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos que movimentam 7 bilhões ao mês. Muitas empresas estão em busca destes profissionais: são agências de viagem, universidades, cursos de idiomas, de informática, entre outros”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.2).

“Parece enganosa a crença de que o trabalho seja limitado apenas àqueles que são jovens, detentores de força física, uma vez que esta é apenas uma das energias a serem utilizadas nas atividades laborativas. As potencialidades mentais dos indivíduos de terceira idade, hoje comprovadas, merecem, portanto, ser atendidas como sinônimo da força produtiva”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.2 e 3).

“Com a questão do aumento da expectativa de vida no Brasil, tem-se por consequencia um aumento significativo de pessoas idosas, e a sociedade deve repensar sobre a aposentadoria e o que fazer após a mesma”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.3).

“Em relação aos aposentados, os resultados apontam que os que trabalhavam eram mais jovens, tinham maior escolaridade e renda per capita. Estes idosos mencionaram menor frequencia de doenças e menor dificuldade para execusão de tarefas diárias, mas apresentam a mesma relação na procura aos serviçoes de saúde. Os resultados pesquisa indicaram que a saúde é fator preditivo independente da permanência na vida ativa em idades elevadas”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.3 e 4).

“Diversos estudos têm mostrado que as pessoas que trabalham, ou seja, até mesmo com trabalho informal sem carteira assinada apresentam melhores condições de saúde do que a população em geral, e que pessoas doentes e incapazes, são geralmente, excluídas do mercado de trabalho”. (NASCIMENTO, ARGIMON E LOPES, 2006, p.4).

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